Gerry e Holly eram namorados
desde o colegial, se casam e tem uma relação que todos os casais gostariam de
ter: são amigos, cúmplices e amantes. Porém, Gerry é surpreendido por um câncer
no cérebro, não resiste e deixa sua mulher sozinha. Triste, neh?
Contudo, justamente por conhecer
muito a esposa, Gerry resolve escrever uma série de cartas para Holly durante o
ano após a sua morte, ou seja, a cada mês a mulher terá uma nova carta para ler
e junto com ela uma tarefa para realizar. O objetivo disso tudo é fazer com que
Holly, consiga superar a morte do marido e seguir sua vida, claro sem
esquecê-lo.
Com quase trinta anos, viúva e
desempregada Holly encontra-se sozinha e sem ânimo de seguir em frente, porém,
as cartas de seu falecido marido são uma forma de ter Gerry por perto e um
“empurrão” para seguir em frente e não desanimar.
Durante esse ano, Holly passa por
todos os tipos de emoção, desde momentos de grande euforia até a depressão
profunda. Além disso, a protagonista tem a chance de perceber muitas coisas ao
seu redor que não percebia antes, se aproxima mais de sua família,
principalmente de seu irmão, Richard, a quem tinha apenas como uma pessoa chata
e sem muitos atrativos. As amigas de Holly, Sharon e Denise, também são peças
importantes durante a história.
O que me chamou mais atenção
durante o livro, além de não ser um romance clichê, foi mostrar de uma forma
sutil, que não precisamos ser dependentes de um amor ou de um casamento. Após
um ano, Holly percebe que por muitos anos não se importou em ter uma profissão
ou um prazer, ela dedicava sua vida ao casamento e ao seu marido (Ok, sem
spoiller!).
Considerei a narrativa do livro
gostosa, sem muitas surpresas e um pouco repetitiva, mas vale a pena ler,
principalmente por se tratar de um romance diferente do convencional. A
história tem uma adaptação para o cinema, porém, está um pouco diferente do
livro. Para ser sincera, considero o filme melhor que o livro, mas como disse,
vale a pena ler o livro também.
Nota: 3/5
Por: Daniela Leite
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